Eu me desenvolvo e evoluo com minhas plantas

Este blog completou um ano de existência há quase quatro meses atrás. Quando comecei essa jornada, tudo que eu queria era vadiar. Não um vadiar no sentido errado que o verbo recebe. Vim vadiar como diz na música, pedi licença à dona de casa, à  dona literatura e vim pra vadiar, cumprir meu chamado, minha missão nessa vida de pequeno escritor. Desde então, eu não parei. Quando o blog fez aniversário, eu não me esqueci, apenas não senti desejo, ou a necessidade de celebrar. Isso, de forma alguma, diminuiu o valor que o espaço tem pra mim. O desejo de escrever tomou forma e desde então eu tenho praticado e aprendido um pouco mais, e me permitido ultrapassar fronteiras e espaços anteriormente negligenciados.

Há pouco mais de um mês iniciei o projeto de escrever um livro. A ideia surgiu numa das vezes em que minha família se reuniu esse ano. Há uma tradição não intencional de se contar as mesmas histórias num ritual repetitivo, mas nem um pouco desinteressante, toda vez que estamos juntos. Rimos com a mesma intensidade, como se fosse a primeira vez que as histórias estivessem sendo contadas. Decidi escrever treze dessas histórias, e presenteá-las a meus irmãos e a meus pais nesse próximo Natal. O número treze não foi escolhido por acaso – ele representa a soma total do número dos filhos dos filhos dos meus pais. Vou encontrar com cada neto, dos 6 aos 23 anos de idade, e pedir que cada um ilustre uma história.

A ideia do livro me suscitou outro desejo, ou seja, aprender a contar história. Nesse fim de semana fiz um curso de contação de histórias promovido pela Ong Casa do Contador de História. Um grupo de 24 pessoas de diversas formações receberam ensinamentos sobre a arte milenar de contar histórias para outras pessoas. O curso foi fantástico, e as pessoas maravilhosas. No domingo, junto com a cerimônia de diplomação, pudemos vestir os chapéus de contadores de história e contarmos histórias para os convidados presentes. Infelizmente, as pessoas que convidei não puderam ir, mas, eu levei as minhas plantas, as suculentas, numa caixa de sapato, e as deixei “sentadas” junto à platéia. Elas gostaram muito. Eu sei que é loucura levar plantas para ouvir histórias, e vocês podem até achar que eu sou louco por isso, e eu nem vou contestar. Acho até que vou ficar bem contente, pois não faz mal algum ser culpado de loucuras assim.

As suculentas participaram do início desse blog, e ontem decidi comprar vasos novos para elas, porque cresceram, e não cabem mais nos vasinhos que estão. Elas serão tiradas da janela do banheiro, e, finalmente, ficarão mais próximas de mim numa prateleira que vou montar com meus livros, sobre a minha escrivaninha. Sinto que, assim como as plantas, eu estou me desenvolvendo e evoluindo como pessoa. E hoje, tive uma vontade imensa de contar isso a vocês.

16 comentários sobre “Eu me desenvolvo e evoluo com minhas plantas

  1. Ivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaan

    Parabéns pro blog!

    Mas cê sumiu, hein?
    E aí? Tá tudo bem?

    Tenho fofoca pra te contar rsrs

    Beijo,
    Nara

    1. Nareca!!!!

      A coisa tá preta aqui, viu? Eu não sabia que ganhar dinheiro dava tanto trabalho, sabe? Credeuspai! Tô parecendo tatu em toca, e olha que até o tatu sente dor nas costas. Agora, uma coisa que Tatu adora é fofoca! Você viu como eu apareci rapidinho lá no seu msn? Hahahaha. Isso é uma vergonha, logo eu, um ser superior, sendo seduzido por uma fofoquinha mixuruca daquela que tu me contou. Vê se na próxima dê um furo [sem malícias, pliiisi].

      Mas, olha, tá tudo indo muito bem, graças ao bom Deus.

      Obrigado pelo parabéns!

      Beijoquinhas.

      Ivan.

  2. Bom dia Ivan,

    Nossa senti falta de ler teus textos no trabalho na sexta feira, estava tão estressante, e nada de post novo para me fazer dar risada.
    Hum … achei super legal, sobre o livro, e sobre o curso de contação de histórias.
    Eu aos sábados sou a Dra. Pink, e ela é boa nesse negócio, claro levou um tempo, e fez alguns cursos.
    Quando puder entra: http://www.projetosorir.com.br
    Grande beijo pra você.
    Ori.

    1. Dra. Pink,

      Muito prazer. Lá no curso tinha um monte de gente que faz esse tipo de trabalho social que você e seus colegas realizam. Eu achei muito legal. Não sei se eu tenho estrutura emocional para lidar com crianças enfermas, sabe? Eu acho que eu ficaria internado junto com elas, e ia chorar o tempo todo. E elas querem é ouvir e história e não ver um homem chorando e gritando: Por que, Deus?? Por quêêêê???? Assim sendo, se um dia eu for contar história para algum grupo específico, eu vou contar pra criança sadia, de preferência filho de rico, em escola de equitação ou clube de golfe, pra mó de eu cobrar, neammm?
      Primeiro eu preciso melhorar a técnica, aprender a enxergar as imagens para conseguir me lembrar das histórias. Eu tenho uma memória meio estranha, sabe? Às vezes eu termino o banho e fico tentando lembrar se usei xampu ou não.. vai vendo. Acredito, espero, que eventualmente vou usar esse instrumento para ajudar o próximo sim.

      Beijão pra ti, Ori.

      Ivan.

      1. O prazer é toda da Dra. Pink, ela adora aumentar o ciclo social.

        Se algum dia, desejar tentar, poder ir com agente, só fazer uma visitinha.Se sentir vontade de chorar, sai correndo.

        Eu entendo, algumas pessoas fazem a primeira visita, e nós mesmos aconselhaos a buscar outro dom.
        Afinal cada um tem o seu.

        Sobre a memória, essa do shampoo foi cruel.
        Mas com as hitórias, uma forma que me deixa muito a vontade, é fazer gravuras de EVA, assim tendo a gravura a história vem automaticamente. Hehehehehe
        E colo as gravuras, em um colete de velcro que fiz.

        Beijos nesse lindo dia, de muito frio.
        Ori.

  3. Que coisa linda Ivan, as plantinhas e vc haha, quero dizer, sua iniciativa em escrever um livro de sua família, para a família, tão pessoal, ameia idéia e tenho certeza que será maravilhoso, assim como seus posts aqui que eu adoro ler. Boa sorte contador de histórias haha Bjs meus! See ya!

  4. Olá Ivan td bem?
    Tenho lido seu blog, e acho incrível e tudo de bom gosto que voce escreve, mas esse em especial porque a idéia do livro que é direcionado pra sua família foi ótima.
    Está mais do que evidente o seu talento de escritor rs.
    Continue escrevendo e nos brindando com seus contos, porque voce está cada vez melhor, parabéns!
    Bjs
    da amiga
    Vera Lúcia

    1. Oi Vera!!!

      Querida, como são boas as suas palavras. É muito importante a sua opinião, e acredito na sua sinceridade ao me dizer essas coisas. Sou muito grato pelo encorajamento.

      Muito obrigado mesmo. Beijão.

      Ivan.

  5. INVEJA VEGETAL

    Ai Ivanzito, que lindinho!!!

    Adoro tudo isso!… acho xuper xuxu sabia?
    Essa sua sensibilidade não homossexual é o sonho de consumo da raça feminina! HaHaHa!

    Achei lindas suas plantitas e confesso, fiquei morreeennnddoooo de inveja delas, não por estarem na janela do banheiro, claro! (e agora mudando de lugar), mas, por terem ido passear contigo, participar de mais esse momentinho mágico da sua vida, conhecer gente nova e ainda ouvir historinhas! Bom demais!

    Sobre contar histórias em hospitais, eu morro de vontade, sabe? mas não sei se tenho coragem. Preciso testar isso. 😀
    Também adoro escrever (e ler), mas, estou longe da sua maestria!
    Resolvi então finalmente me jogar na rede e fazer meu espaço escrevinhante blog. Se ninguém ler, tudo bem! vou exercitar a escrita e extravasar a loucura. Pronto. :p

    Segredinho: Quando eu to escrevendo, aqui no sofá do meu quarto, Tita e Loly (Lolyta), fazem uma carinha muito estranha quando dou minhas risadas e penso alto comentando histórias. Elas me olham e sorriem com seus rabinhos, como que dizendo: “Tudo bem, a gente não te entende, mas te ama assim mesmo!” E eu penso: entendo que vocês não me entendem, mas só o apoio moral, já vale muito! e falo isso na linguagem que sei que elas sabem bem: com vozinha de criança e esfregões gostosos pelo corpo todo: Amo vocês também! digo feliz.

    Mil beijokas meu lindo!

    1. Minha querida, super hyper-animada Leníssima!

      O meu lado feminino, que como já dizia o magnânimo poeta Pepeu Gomes, não fere o meu lado masculino, exulta contigo por tamanha festança. Eu ainda estou devendo a foto das suculentas repaginadas, mas em breve, resolvo isso! 🙂

      Será que eu ouvi alguém dizer que vai começar seu próprio espaço escrivinhante? Que rufem os tambores! Divirta-se!

      Beijinhos pra você.

      Ivan

      1. Ai Ivan!!!! escrevi só 3 pagininhas e confesso que estou louca pra escrever mais. Só que… SOCORRROOOO!!! to totalmente descabelada!!! O que eu digo? começo por onde? faço como? não sei! não sei! – se quiseres dar dicas, estou ansiosa.
        Agora meu lindo, só de encostar no meu nome aqui no seu blog, já tem já o link da minha pagininha. 😀
        Não se assuste! São meus primeiros 3 cambaleantes passitos. Mas, vc foi meu grande incentivador e exemplo. Addooooorrrooo, viu?

        Beijokitas!

        1. Bem, o Ministério da Saúde Adverte: Escrever vicia!

          😛

          Visitei, e já estou seguindo seu blog. Todo sucesso para você. No começo escreva para si mesma, e depois continue fazendo o mesmo, só que vai ficar mais difícil escrever só para si. 🙂

          Beijinhos.

          Ivan.

  6. Ivan, meu já querido simplesmente Ivan,

    Confesso que a idéia de escrever em um blog surgiu inicialmente apenas como escape para os meus momentos de solidão. É como eu digo, enquanto não tenho alguém que aguente minhas falas ininterruptas, escrevo. Mas deixar um pouco de mim para a minha família, meus fans incondicionais, materializado em palavras num lugar qualquer ( um blog, por exemplo) me aqueceu o coração e me impediu de apagar, senão todos, alguns deles, ainda tão umbilicais.

    Na primeira vez que li os seus textos, que adoro e hoje são um ‘vício’ meu, fiquei procurando em algum cantinho do seu blog uma dica qualquer de um livro seu. Não achei. Pensei: “Puxa, com tanto talento, será que ele ainda não escreveu nem umzinho???”

    Fiquei muito feliz com esse seu projeto, e espero que nós, que não somos parte da sua família, sejamos também presenteados com ele.

    Beijos,

    Raquel, a da Cristina.

    1. Oi minha querida conterrânea.

      Fazia tempo que não te lia por aqui, e confesso que ando relapso para visitar blogs amigos. Fico bem honrado com suas palavras gentis. Ainda é muito difícil pra mim, ter que lidar com elogios. Recebo com humildade. Mas, pode acreditar, eu sou apenas uma criança nesse mundo da escrita e que se diverte bastante com o que lhe aparece à menta. Que continue assim.

      Beijocas para ti.

      Ivan.

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