Simplesmente Amor.

Domingo eu assisti a vários filmes, dentre eles um que eu já conhecia o cartaz, mas nunca me animava a ver. Finalmente aconteceu. O título: “Simplesmente Amor”.  Um daqueles filmes típicos de natal, mas com uma proposta bem diferente contendo diversas histórias paralelas sobre amor e relacionamentos. Um dos casos reportava a um rapaz que se apaixonou pela noiva e então esposa de seu melhor amigo. Para tentar se livrar dessa tentação ele procurava ser distante e o mais rude possível com a moça. Até um dia em que ele não suportou mais guardar o que realmente sentia e fez o que retrata o vídeo abaixo.

O rapaz amava a mulher do seu melhor amigo.

Ao terminar de assistir, eu fiquei pensando como deve ser horrível amar mais de uma pessoa. Tem gente que reclama por não ter um alguém para amar.  Mas, como deve ser a sensação de estar apaixonado por mais de uma pessoa? Não estou falando de uma paquerinha, um flerte, mas sim sobre desejar dois [ou mais] ao mesmo tempo. Alguns diriam que é pouca vergonha. Outros certamente diriam que, no campo do coração, tudo é possível de acontecer.

A essa altura do campeonato quem me lê [entenda-se, um bando de mulheres curiosas] já deve estar pensando: “O safado do Ivan está gostando de duas ao mesmo tempo. Agora só falta ele perguntar: o que é que vocês acham que eu faço? Prefiro a angústia de não ter alguém pra amar, ou troco pelo dilema de ter duas ou mais no coração?”

Bem, eu estou perguntando a sua opinião. O que é pior? Não ter alguém ou sofrer de amores por mais de um?

E quanto a minha situação? Hipotética ou verdadeira? Será que encontrei dois amores no Azar Perfeito? Ha!

Assista. Cena linda!

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52 comentários sobre “Simplesmente Amor.

  1. O duro, é que é totalmente possível. Parece hipocrita (talvez seja), mas é verdade…rs
    Alías, todas as coisas reais parecem bastante erradas. Acho mais doloroso ter dois, porque se você não tem nenhum, pode se divertir se iludindo que está na iminência de um. E quando se está sozinho, sempre há chance de encontrar alguém, mas quando vc gosta de dois, vc sabe que aquilo vai se arrastar de uma forma ou de outra: Se vc trair, a culpa. Se não trair, a curiosidade. E se ficar com um e deixar o outro a dúvida se aquele que vc deixou era O CARA da sua vida.
    Ainda tem o flerte…mtas vezes se escolhe um, mas deixa o outro ali na manga, pra sacar quando o jogo apertar. Mas vc acaba machucando a pessoa que está com vc, que deve ser uma pessoa bacana ja que vc optou por estar com ela. Enfim…não há como ganhar, o máximo um empate broxante

    bju

    obs.: E na maioria das vezes, quem dá as cartas neste jogo é o Egoísmo.

    1. Querida Maya,

      Uma coisa eu sei: o coração é completamente cheio de possibilidades e nenhuma delas é 100% perfeita. Enquanto alguém ganha, outro alguém perde.

      Gosto muito da sua linha de raciocínio.

      Beijos.

      Ivan.

  2. Eu não sabia que você ainda não tinha visto esse filme!
    Adoro ele. Tenho em casa, e tem os dias que o meu humor pede ele. A cena de “All you need is love” no casamento é aquele clichezão lindo que sempre me faz sorrir.
    A cena que você escolheu é uma das declarações de amor mais lindas que eu já vi em filme (e vi ser reproduzida ao vivo, levemente adaptada, pela namorada de um amigo meu). Mas também é uma das cenas mais tristes do filme. Ver aquele que você ama tanto ser de outra pessoa, e não ter como concretizar esse amor dói, dói demais.
    E quanto ao que é pior, amar dois ou nenhum, sempre acho a segunda pior. Amar dois traz uma série de questionamentos no sentido de o que fazer, trair, trocar, suspirar no travesseiro e nada mais… Mas apesar dessa dor, se tem alguém do seu lado pra dividir as demais dores do mundo. E também as alegrias. E isso é insubstituível.
    Já não amar nenhum…
    Às vezes olho em minha volta e não vejo possibilidade de nada. Isso é triste demais. Não tenho mais paciência pra conhecer pessoas em noitada, acho falso e chato. Não vejo ninguém realmente interessante, inteligente e solteiro aqui em volta. Os bons já estão tomados, e com isso eu não mexo. Bléh.
    Acho que eu preferia estar apaixonada, por vários, rs, do que estar nessa falta de amor. Não ter nem uma paixonite platônica, pra sonhar mesmo, é desolador demais…

    (momento carência total)

    Beijo Grande

    P.S.: tem coisas que mesmo sendo verdade, não se diz. Temos que entender que as pessoas podem ser felizes ao seu modo, mesmo que suas atitudes não façam lá muito sentido pra gente. Tem quem se doe e não peça nada em retorno, e não leve nada em retorno, e é feliz assim. Que mal tem?

    1. Maíra,

      Eu não sabia que você não sabia que eu ainda não havia visto aquele filme. Ha!

      Obrigado por dividir seu “momento carência total”. Acredito que há muita gente balançando a cabeça para tudo que você disse e dizendo: Amem, sister!

      Obrigado por sua opinião a respeito da questão do amor.

      Beijão.

      Ivan.

      P.S.: As vezes não é o que se diz, mas simplesmente porque é que foi dito. Pra que dizer pra alguém que Deus morreu?

  3. De fato esta é a cena mais linda do filme, concordo contigo viu…

    Qto a sua pergunta… eu não sei o que é pior não viu… cada situação é uma situação.. não dá pra gente entender os lados.

    Como eu estou só… eu até diria que o pior é ficar sozinha… sem ter alguém.. No entanto, fico me questionando de como seria se eu estivesse apaixonada por dois sem saber com quem eu ficaria.

    São situações diferentes… Sensações diferentes….
    A única coisa que a gente torce é que no fim tudo acabe bem….

    =\

    Dica de filme: Ele não está tão a fim de você.

    1. Sil,

      Pra mim, a cena mais linda do filme ainda não é essa. É aquela em que a Emma Thompson sobe ao quarto para chorar quando descobre que o presente que ela pensava ser seu, era de fato para a amante. Se você se recorda, é uma cena de alguns minutos com ela sozinha em pé, ao lado da cama, chorando, com uma dor horrível [só ao lembrar me emociona] no coração ao se sentir rejeitada, diminuída, desconsiderada, transformada em cidadã de enésima classe numa noite de natal. Depois de chorar, ela se recompõe e segue com o marido e os filhos para o recital.
      Essa é a cena mais linda. Simplesmente chorei. Linda, linda, linda.

      Obrigado pela dica de filme. Já me disseram que é um péssimo livro que se tornou um excelente filme. Vou ver sim.

      Beijoquinha.

      Ivan.

  4. “O amor é o chão da liberdade.” (Hélio Pellegrino).
    (bonito demais essa idéia).
    No *doar amor* não existe certo ou errado (gostei desse pensamento tb).
    Compartilhar essa situação com as pessoas envolvidas preserva a autenticidade dos sentimentos (agora a vaca foi pro brejo… rs)

    Que venha Eros … !!
    Juju,Afrodite

    1. Linda Juju,

      Esse Pellegrino é o carinha da água mineral? Água boa, viu?

      Muuuuuuuuuuuuuuuuuu

      Ivan
      [indo pro brejo com a vaca].

  5. Cena linda mesmo. Só tem dois problemas: 1. isso é só cinema, na vida real os homens são uns bocós sem criatividade e incapazes de tais declarações. 2. Não gosto da Keira Knightley, péssima atriz, só tem beleza. Mas pra uma comédia romântica está bem.

    Eu também sempre quis ver esse filme (só por causa do Hugh Grant…) mas sempre preteri por outra coisa. Vou tentar achar depois.

    Agora quanto à sua questão…eu não acho possível, não. Amar duas pessoas ao mesmo tempo. Se eu sou careta, não sei. Fechada a novas possibilidades…? Talvez. Mas não concebo isso. É parte fundamental do amor ter uma só pessoa no coração, cabendo naquele molde do “ser amado”. Desejo sim. E se o desejo não pode ser realizado, fica impossível, ele se romantiza, e as pessoas chamam isso de amor. É a parte da sem-vergonhice… trocar os nomes para sublimar coisas simples, vestir de profundidade uma infantilidade para reconhecer cada coisa no seu lugar. Se um homem viesse me dizer que ama a mim e a outra de forma igual, eu dava um pé na bunda dele. Compreensão o caralho.

    Mas os pensamentos no mundo são vários. Por isso é belo. Foi só minha opinião.

    beijos

    1. Cecilia, meu bem.

      O que eu faço com os 10 cartazes papelão 40 x 50 que eu escrevi para ir até sua porta pedindo pra você trazer os gatos, o violoncelo e o vinho aqui pra casa e viver comigo? Você acabou com minha ousadia, fez de mim um bocó! Ha!

      A Keira é gatinha, mas tem os dentes um pouco “crooked”. O Hugh Grant, aquele boqueteiro de quenga, é definitivamente a cara mais perfeita pra comédia no cinema. Quando ele encurva aquelas sobrancelhas e faz aquela cara de WTF eu me parto de dar risadas. Ele faz o papel do primeiro ministro nesse filme. Veja, é imperdível. Aliás, o filme é muito bom, ótimas crônicas da vida real.

      Pensamentos do mundo são vários sim, e eu adoro saber o seu.

      Beijinho.

      Ivan.

      1. Hehe… querido, não foi minha intenção fazer de você um bocó, nem de longe você é. É um cara super sensível, isso sim. É tão raro quanto o cara do filme. 🙂

        Ah, o Grant é feito sob medida para comédias românticas, ele não serve mais pra nada (a não ser pras quengas, hahaha), mas como você disse… aquela sobrancelha que ele levanta e o sotaque britânico dele são uma graça. E tem os olhos lindos. Cara, o que você fazlou sobre a Keira… verdade, eu sabia que tinha algo estranho com os dentes dela. Por isso é que acho que nenhuma mulher do cinema atual é páreo para Juliette Binoche, a mulher que eu quero ser quando crescer. Ha! 😉

        Eu quero realmente ver esse filme há anos. O trailer é muito fofo. Também gosto bastante da Laura Linney…parece que ela se dá bem com o Santoro, apesar de ele não fazer meu tipo, torço pra ela se dar bem. 🙂

        beijocas, e obrigada pela intenção dos cartazes. 🙂

        1. Emma Thompson manda muito bem no filme. Veja sim. É dos bons.

          Agora vou lá na lixeira pegar os cartazes que joguei fora. Qualquer hora eu bato na sua porta e, pra disfarçar, vc grita pra dentro de casa: é o oficial de justiça!!!! Ha!

          Beijos, bem.

          Ivan.

  6. Pior… pior certamente é não ter ninguém para amar. Quando se “ama duas” ou uma, pelo menso existe um motivo para se criar mágica, sonhar, fazer arte, elevar seu corpo e alma. Sem ninguém, a realidade é botar os pés de manhã no chão, pisar o chão…a barra de viver.

    E pior ainda é amar sem ser amado(a). Não me venham com altruísmos estúpidos, já passou a droga do Natal e todos caímos na real. Amar sem ser correspondido, não tem fundo do poço mais profundo.

    Só um Ps. 🙂

  7. Ivan, suas dúvidas me lembraram o trecho de um livro que li na adolescência, acho que deve fazer sentido pra vc nesse momento …
    “Não existe um problema que não ofereça uma dádiva para você. Você procura os problemas porque precisa das dádivas por eles oferecidas.” Acho que uma dádiva é sempre bem-vinda (rs)
    🙂
    bjs

    1. Ah! Clarice,

      Você não quer ser minha enciclopédia ambulante? Você sempre tem algo assim saído dos livros pra me fazer saber das coisas. Se eu fosse recorrer às minhas leituras de adolescente eu traria algumas coisinhas do manual do escoteiro mirim. Que a propósito, são ótimas. Sabe fazer um foguinho, sabe, sabe?

      Uma dádiva é sempre bem vinda. Sempre.

      Beijinho.

      Ivan.

  8. como diz o poeta maior:

    “Se eu te amo e tu me amas
    Um amor a dois profana
    O amor de todos os mortais
    Porque quem gosta de maçã
    Irá gostar de todas
    Porque todas são iguais…

    Quando eu te escolhi
    Para morar junto de mim
    Eu quis ser tua alma
    Ter seu corpo, tudo enfim
    Mas compreendi
    Que além de dois existem mais…”

    ai essa triste lavagem cerebral que sofremos de pensar que somos dono do outro, acho que o mais duro deve ser amar 2, pois nos é imposto que o “normal” é gostar de 1, a pessoa que escolha como ser feliz, só a ele que cabe essa decisão e pra terminar

    “Amor só dura em liberdade
    O ciúme é só vaidade…”

    TOCA RAUL!!!!!!

    1. Querida Mauricéia,

      Eu sou um abestalhado quando se trata de poesias. Quase sempre tropeço para lê-las. Quase. A que você me mandou não poderia ser mais adequada, clara e elucidativa.

      Esse negócio de ser dono de alguém é complicadinho, né? Os contadores de histórias lembram que um dia o Ser e o Ter se encontraram e logo começaram a discutir sobre qual dos dois era o mais importante. “Sem o Ser, não existe o Ter”, proclamou o Ser. “E sem o Ter, não subsistirá o Ser”, reivindicou o Ter. Depois de longo debate, os dois chegaram à conclusão de que um não incompatibiliza o outro nem sequer o dispensa. O homem sempre computou no número de seus direitos o de apropriar-se de certos bens e decidiu com isso incluir o seu próximo.
      É tão bom olhar nos olhos de alguém e dizer: você é minha [ou meu], não é mesmo? Mas, num sentido prático isso parece mesmo o que você falou: uma lavagem cerebral.

      Ê mundão véio sem porteira, minha querida. Aumenta o som aí e deixa o maluco beleza falar. Ha!

      Beijos.

      Ivan.

  9. Ok, agora voce me assustou!
    Estava ontem (hoje!) as 2 da manha no MSN com um amigo discutindo exatamente isso!
    Ou há no ar alguma nuvem de duvidas existenciais, ou voce é o meu amigo!! Rsrs
    Brincadeiras à parte, assim como defendi no MSN, não acredito em duvidas no amor. Ama-se. (e ponto).
    Se há duvida, se há interesse em outra pessoa, já não há mais amor.
    Amar nao é como gostar de chocolate, quando não temos o meio amargo, vai o ao leite mesmo…

    A duvida existencial com meu amigo começou assim. Não com o amor em si, mas com a possibilidade de um namoro.
    Ele saindo com duas e não decidindo entre nenhuma. Bom demais (pra ele), não fosse pelo fato de que quando voce anda sempre pela pista central, voce pode perder a entrada e o retorno…

    Sempre leio seu blog e nunca comento…

    Bjs

    1. Querida Fran,

      Que bom que você comentou, meu bem!!!! Será que foi o tema mais sério ou foi o susto com a coincidência? Vou te chamar de amiga, mesmo não sendo eu o amigo que estava contigo no msn na madruga, tudo bem? Ha!

      Eu acho que essas questões de amor podem [e devem] ser discutidas de forma hipotética, imaginária. Mas, o bicho pega mesmo quando neguinho o enfrenta. Eu não passei por tudo que se pode passar no campo do amor, mas por aquilo que passei eu encho o peito e falo como Julio Cesar: “veni, vidi, vici” – vim, vi, venci. Não necessariamente nessa ordem e nem sempre com os 3 elementos. Tem a variação, vim, vi e me ferrei. Ha!
      A dúvida existencial de seu amigo me parece mais branda. Eu adoraria fazer ‘uni duni tê’ com algumas meninas. Meu filho faz isso o tempo todo [rs]. O lance complicado é amar duas pessoas. É querer desesperadamente as duas. Nessa situação, me parece, que não tem pista central, mas sim uma encruzilhada ou um belo beco sem saída.

      Amei tua participação, e espero que você volte a comentar. Muito obrigado pela gentileza.

      Carinhosamente.

      Ivan.

      1. Foi um prazer (humm) comentar por aqui.
        Sempre venho, mas nunca parei para um “oi”.
        Acho que o assunto polêmico e a “coincidencia” de assuntos falaram mais alto. E como eu gosto pouco de polêmicas…rsrs

        Variações da versão cesariana já tive várias:
        Nao vim, nao vi, e gostei;
        Vim, vi, e não gostei;
        Vim, vi, e gamei;rsrs

        O importante nessa hora é fazer o que te deixa feliz, sem machucar (ou machucando o menos possivel) os outros!

        Bjs (voce é mto fofo!)

  10. Ivan….

    conplicado neh?
    primeiro, que eu não sou curiosa…segundo…..acho q não sei responder essa pergunta….na minha opinião o ser humano não é monogâmico…..é comum desejarmos, amarmos mais de uma pessoa ao mesmo tempo, tanto q em outras culturas é permitido isso….apesar de ser meio machista, onde só o homem pode ter mais que uma esposa…
    Acho que não dá pra julgar, tentar explicar sentimentos…..
    Se acontecesse comigo, acho q ia preferir ficar sozinha, para não magoar nenhuma das partes, partir pra um terceiro quem sabe….mesmo pq 1 só já dá trabalho, imagine 2 ou mais….Ou tentaria escolher apenas um, tentaria, pq se o sentimento é verdadeiro, fica difícil abrir mão de um….enfim…acho q me importaria em preservar meu coração o máximo possivel, para não sair quebrado dessa…

    bjinhos!

    1. Doce Amanda,

      A monogamia é moral, a poligamia é natural. Uga Uga Uga!!!!!!

      O post tá super cabeça hoje, né? Parece até que foi outro autor que levantou essa bola. Hahaha .. Deve ter gente dizendo: finalmente o Ivan parou de falar merda… hahahahaha

      Complicadíssimo, minha linda, complicadíssimo. Acho que a sua atitude preventiva é o melhor que se pode fazer. Se é que podemos prevenir o amor, ou não é?

      Ei, firme aí, bb.. o telefone irá tocar! rs

      Beijos.

      Ivan.

  11. Não vi esse filme…
    corro de filmes romanticos, mesmo que sejam comédias….sou um ser estranho pra essa coisas…
    Mas vi a cena aí e achei ‘legal’…hehe
    Quanto a sua duvida….bem querido…eu tenho vários amores….eu amo as pessoas facilmente….
    amo o marido, amo o ex namorado, amo meu primeiro amor….rs meu coração é grande cherry….hhehehe…
    Eu sou assim…prefiro ter todos a nenhum….mas no fundo sei que não sou de nenhum….sou egoísta… meu maior amor sou eu….
    Feio dizer isso? sei lá talvez para os outros seja…..
    mas imagina a minha cara de preocupação com que os outros acham de euzinha aqui…hehe
    Beijo….ti amo!

    Babi

    1. Amada Amante Babi,

      Esse poliamore que você citou é café com leite. Desse jeito também amo de monte, e isso inclui você, pedaço de mau caminho. Amo mãe, amo pai, amo filho, amo irmão, amo Jesuiiiiisss, amo o padeiro [não, não amo o padeiro], amo o carteiro [esse eu amo], amo a gostosa da recepção, amo a baranga do elevador, amo, amo, amo.
      E aquele amor que te obriga a fazer uma escolha tipo em ‘A Escolha de Sofia’ [hummm… será que você viu ou correu desse? Não é românnnntico. Eu acho.]?
      Você não falou nada de feio. Nadica.

      Love u 2.

      Ivan.

      1. hehe…não vi….
        Mas sei desse amor, que tu tá falando….
        eu prefiro, nesses casos, amar um de cada vez….por vc sabe…sou lerdinha, vai que na hora h chamo o pedro de joão….a coisa ia ficar foda…hauhauahuahauhauha
        bjokas
        B

  12. Esse filme é lindo; assisti há pouco tempo, numa madrugada chuvosa, e foi um cobertor. Emma Thompson espetacular! Acho que o problema maior é amar duas pessoas; complicado administrar um sentimento tão avassalador direcionado a duas pessoas ao mesmo tempo. Como conciliar? Melhor seria não ter nenhum.

    1. Adrina,

      Muito obrigado por seu comentário.

      Emma, maravilhosa!

      Deve ser aterrorizante a sensação. Avassalador descreve muito bem.

      Beijinho.

      Ivan.

  13. Olá Ivan,
    Como eu me enquadrei na sua definição ‘bando de mulheres curiosas’ me atrevo a dar opinião.
    Antes até de uma resposta, acho que a pergunta não deveria ser ‘o que é pior’. A sua segunda opção não deveria nem ser medida nessa mesma balança. Dois pesos e duas medidas?

    1. Alma,

      Algo me diz que você tem muito a dizer. Infelizmente, eu não te compreendi. Perdoe a minha inabilidade e me conceda a fidalguia de uma explicação mais detalhada. Fiquei curioso, como se num bando de mulheres fosse. 😉

      Ivan.

  14. Não ter alguém pra amar…acho que isso sim, é difícil e dolorido.

    O video é maravilhoso, eu já havia visto.

    E quanto ao que te disseram, eu não acho que dar mais do que recebemos é algo ruim. Eu acho que se nós podemos dar, se nós temos amor e carinho suficiente para distribuir, fazê-lo, só nos trará bem. Cada um dá o que tem, afinal.

    Um grande beijo, meu querido. Te adoro muitão.

    Ps. A Déia deixou um comentário no meu último post, que te inclui…passa lá, p ver. Vc está podendo, viu? 😉

    1. Oi, linda Miss do Universo,

      Muito gostoso saber da opinião das pessoas. Eu acho lindo essa diversidade. De fato o tema é interessantíssimo e dá pano pra manga. Imagina uma galerinha sentada tomando um vinho, ou um suco e conversando sobre isso? Eu ia adorar. Quem sabe um dia a gente promove esse encontro! rssss

      Quanto ao que falaram, o que está me deixando meio ‘piroquinha’ é que parece que roubaram a minha inocência. Estou me sentindo totalmente julgado, quando nunca me preocupei com isso. Fico vigiando os meus passos, repensando e questionando demais. Acho que a sensação passa logo e eu volto ao meu normal. Não estou chateado com quem falou, pelo contrário, ela é uma pessoa muito amada. Estou bem.

  15. vou te confessar….

    estou perdidamente apaixonado por algumas mulheres que entraram na minha vida…

    o problema é que tem o dobro de mulheres apaixonadas por mim…

    como vc é um cara vivido, me ajude !

    que faço ?

    1. Cláudio,

      Compre uma serra elétrica e corte-se em vários.

      Ivan [O Profeta]

      Ha!

      Brincadeiraaaaaaaaaa!!

      Ah, meu caro, nao tou com essa bola toda que você está não. Pergunte ao José Mayer.. .rsss

      Um abraço. Bom revê-lo!

      Ivan.

  16. esse filme é perfeito, essa declaração é linda e vc se dá na medida certa… continue assim!
    sabe pq? pq esse negócio de se dar sem esperar nada em troca é a melhor coisa q existe, pq o q vier é lucro.
    beijos

  17. Ivanzito…

    Amor é o que se aprende no limite, depois de se arquivar a ciência herdada, ouvida. O amor começa tarde.

    O que você prefere: uma paixão que te levaria de cara em um poste ou uma história para guardar?

    Paixões simultâneas são atestado de solidão. Antecipam o grand finalle de que nenhuma das duas fica e quem permanece na mão é você.

    Se quiser solidão, eu mesma me concedo.

    Um beijo. Dois. E três.

    1. Querida Marjorie,

      Estou amando todas as opiniões e impressões. Acredito na sinceridade de cada uma delas. Às vezes explicitadas de forma mais simples, mais cotidiana, outras ditas com convicção e outras temerárias. Alguns respondem com perguntas, outros se mostram como profundos conhecedores de causa [rs]. E tudo continua um grande mistério. O que será realmente pior?

      Beijos triplos em ti tbm, meu amor.

      Ivan.

  18. Bem, resolvi voltar aqui pra comentar porque ontem eu assisti ao filme “Simplesmente Amor”. Divertido. Gostei principalmente da história do escritor com sua empregada portuguesa e do pai com o filho apaixonado, muito fofinho, e da mulher que cuida do irmão doente. Mas no fim das contas, fiquei meio puta de ter visto esse filme. Vou explicar já o porquê, mas antes queria puxar o tema que você colocou no seu texto e a cena relacionada, pois depois de ter assistido o contexto mudou.

    Ainda acho impossível amar duas pessoas. Mas quando li seu texto, não entendi quem era no filme que amava duas pessoas, e hoje já entendo que se tratava da garota, que supostamente ama o marido pois acabou de casar e parece muito feliz, e na cena que você postou, ela prova que gosta também do amigo do marido. Mas isso absolutamente não quer dizer que ela ame os dois. Em nenhum momento do filme isso fica claro. Mal sabemos dos sentimentos dela. Ela não fala quase nada. Ela pode ser apaixonada pelo marido e ter uma queda (leia-se: desejo) pelo amigo bonitão. Pode ter casado porque já namorava há anos e os namorados se tornaram tão amigos a ponto de quererem viver juntos, compartilhar a vida toda, ter filhos, etc etc. Mas ela podia ser apaixonada mesmo pelo amigo. Várias coisas poderiam estar se passando. Mas nunca é claro a palavra que você usou, que se usa no título…que afinal de contas é apenas um título usando uma palavra bem genérica. Amor. A palavr prostituta da humanidade.

    Então ainda acho que ninguém pode exemplificar esse lance de amar de verdade duas pessoas. Não conheço nenhum relato fiel nem em literatura.

    Agora, a segunda parte, a que me deixou puta da vida: é muita mentira. Ninguém no mundo (ou talvez apenas 1% da Humanidade) faz coisas daquele tipo: sair correndo pra pegar um avião na noite de Natal e pedir em casamento uma mulher que nem fala a língua do cara; o Primeiro-Ministro bater de porta em porta na mesma noite atrás da secretária por quem supostamente ele se apaixonou sem ao menos ter dado um beijinho; o cara aparecer com cartazes românticos e se declarar para a mulher do amigo com toda a elegância, na droga da noite de Natal… cara, claramente os homens em sua maioria são absolutamente incapazes destes esforços homéricos e ousados, tão incapazes e inertes quanto muitas mulheres de hoje em dia. O que me dá raiva é justamente este ciclo vicioso de mentiras alimentado pelo cinema, pela música, pelas propagandas, pelo comércio, de “love is in the air”, tenha fé, um dia o amor vem pra você, não abandone o romantismo, um dia alguém vai pegar um avião na última hora pra ficar com você, continue se iludindo e sonhando que vocês encontrarão seus príncipes e princesas. Vendo o Hugh Grant naquele final, me lembrei do lindo (e realista, apesar de também fofo e romântico) “500 dias com ela/500 days of Summer”, que acabou de estrear. Amargurado, no fundo do abismo do amor abandonado, o protagonista diz isso: parem de acreditar que esse tipo de amor existe…vamos parar de mentir e fazer as pessoas acreditarem nesses contos de fadas. A culpa de tantos corações partidos é do cinema, da música e dos cartões de dia dos namorados.

    Filmes como “Simplesmente Amor” podem ser fofos e até comoventes (a história da mulher devotada ao irmão, interpretada pela Laura Linney, foi a que mais me tocou… mais realista e comovente do que essa história de amor não pode haver nesse filme), mas são os culpados pela legião de abestalhados(as) atrás dO Grande Amor correspondido. Eu sei bem do que estou falando.

    Desculpe a amargura dessas conclusões, amigo Ivan… mas você é um homem de fina inteligência e eu não poderia deixar de compartilhar esses pensamentos que foram inspirados na sua postagem.

    beijo,

    Cecilia

    1. Meu amor,

      Vou responder ao seu comentário [maravilhoso] com mais calma mais tarde. Preciso arrumar leite pros bacuri agora. Mas, adianto uma coisa: aqui nesse blog, as únicas pessoas que precisam se desculpar são aquelas que não têm seus comentários aprovados. Qualquer outra pessoa que tiver algo realmente saudável, honesto, inteligente, bem humorado, ou qualquer merda que preste [adooro], jamais precisará se desculpar. Você e o que vc tem a dizer é muitíssimo bem-vindo. Mas, depois, eu falo um tiquinho mais sobre suas opiniões.

      Beijocas.

      Ivan.

      1. Cecilia, minha querida,

        Eu vou lhe dizer algumas coisas que penso diferente de você. Eu antes já fui muito cartesiano e direto para analisar o cinema e a arte em geral. Qualquer coisa que saísse da linha do possível, do factível me fazia virar os olhos e desprezar. Acontece que entendi depois que a confecção de um filme, por exemplo, é tão somente a forma que um diretor escolhe de contar uma historia. Veja o exemplo do diretor indiano Shyamalan que fez Sexto Sentido, Sinais, Corpo Fechado e Dama da Água, entre outros. Eu não acredito em vida após a morte, reencarnação, corpos indestrutíveis, tão pouco creio que no fundo da piscina more uma mulher. Nada disso, contudo, me impediu de me emocionar com cada um desses filmes que citei. A razão disso, eu creio, é que o que a humanidade procura no cinema são SENSAÇÕES. E filmes fazem isso. E nem tudo é mentira. Eu acho que uma parcela bem maior que 1% da população do mundo é capaz de fazer certas coisas por amor. Eu mesmo tenho ao menos 7 ou 8 pessoas pelas quais eu faria aquela cena do aeroporto ou ainda coisa mais louca [Não estou falando de mulheres, mas faria por uma mulher]. O que faz da pessoa estar atrás do seu grande amor correspondido um abestalhado? A procura por um amor vale muitas tentativas. A propósito, eu acho que atos de amor só podem ser classificados como babacas em duas situações: quando não temos pra quem oferecer esse ato, ou quando oferecemos e essa pessoa não lhe dá o devido valor. Sendo assim a culpa não é do cinema. Ele é um banquete de sensações que já estão dentro de nós. O bom filme só tem o mérito de trazê-las à tona. E amor é isso, um festejo de celebração da vida. Por isso eu acho que ele abre e encerra o filme com encontros. Pessoalmente, acredito que se ninguém tomar um avião para vir a meu encontro, se uma princesa não aparecer, se ninguém me falar de amor em cartazes, o cinema continuará sendo apenas uma parte boa da minha vida, e eu posso curti-la sem a pressão de que ele só me fale de coisas comuns. Eu já assisto ao filme das coisas comuns no dia a dia. Graças a Deus que o cinema me traz tudo que há de incomum, pois é justamente isso o que procuro num filme. Também não posso acreditar que o cinema ou qualquer outra mídia possa ser um vilão dos corações partidos, porque a vida não é uma história fechada nos filmes, ela não para de acontecer. Eu tento, arduamente, não transferir minha experiência pessoal para o resto do mundo. Eu me sinto agente da minha vida, o diretor do meu filme, que escalo o meu elenco, onde participo e sou responsável pela história que é escrita no dia a dia.
        Adorei você ter compartilhado sua amargura e ela será sempre bem vinda aqui.
        Quanto ao assunto maior da postagem, eu acabei não deixando claro o que realmente acredito. E encerro a mesma dizendo: acredito sim, que é possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo, e essa é uma sensação horrível. Eu senti.

        Beijocas.

        Ivan.

        1. Querido Ivan,
          em nenhum momento eu chamei os atos de amor de babacas. Nem disse que os apaixonados são abestalhados. Mas sim os iludidos por ideias artificiais do amor. Muitos por ingenuidade (a maioria), outros por conveniência (esse ideal artificial vende).

          Eu também procuro o incomum no cinema. Na minha lista de filmes favoritos não constam nem “Cidadão Kane”, nem “Persona”, nem “Jules et Jim”, apesar de estes serem certamente algumas das maiores obras-primas do cinema. Na minha lista constam “Breakfast at Tiffany’s”, “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, “Amadeus”, entre outros. Mas eu não sou besta, nem quero me sentir uma boboca viciada em falsidades, autoenganos espirituais e estéticos. A busca por um amor não descarta a inteligência.

          Isso tudo o que você escreveu é razoável e legal de se pensar, respeito sua opinião. Só não me tente convencer de que a arte popular não tem sido uma alimentação do círculo vicioso: o ser humano nasce com ideias erradas do mundo; vive no véu da ilusão; pessoas e coisas alimentam estas ideias; o mundo mostra não corresponder, as pessoas sofrem e dizem que não sabem o porquê; resolvem se defender agarrando o ideal com mais unhas e dentes e continuar no erro, por acreditarem que vale a pena viver de olhos fechados. Não sou ingênua, sei que o cinema não é O culpado. Tudo o que eu disse foi não-literal, apesar do meu estilo de escrita ser o literal. Vale lembrar que Lúcifer já foi um anjo, o mais glorioso, viveu ao lado de Deus, e viveu intensamente a grandeza, a luz e o poder. Portanto não é à toa que ele desceu o mais fundo, mais do que todos os anjos caídos e abandonados por Deus. Então não é com argumentos nem com orações que você vai vencê-lo. Bem escreveu e cantou Joni Mitchell em “Last Time I Saw Richard”…

          “all romantics meet the same fate…cynical and drunk, boring someone in some dark cafe…-you laugh, he said, you think you’re immune? Go look at your eyes, they’re falling moons… you like roses, and kisses and pretty men to tell you all those pretty lies…pretty lies…”

          beijos

  19. Não assisti o filme, mas com essa cena, senti que arrepiei “da superfície da palma até a epiderme da alma”. Linda demais, com todos os elementos que me apetecem : amor, humor, atitude, dor (sim, dor).

    A tua pergunta é…difícil (rs), bb…eu acredito que se pode, sim, amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo, mas não do mesmo jeito, não igualzinho. Tu, que ama amar, deve ter passado por isso (suponho).

    Juntando a pergunta com o recadinho do final do post, doeu, aqui…não gosto dessas coisas, não gosto de armadura de “Super Sincero”, para sair por aí fazendo com que as pessoas encarem verdades (ou não, porque tudo é relativo) que não planejaram encarar, pelo menos naquele momento.

    Prefiro ser rotulada como distante do que como invasiva, é meu jeito.

    Vamos cantar? 🙂

    ♪ “Livre! Fique sim, livre
    Fique bem, com razão ou não…” ♫

    Te gosto, guri.

    ℓυηα

    1. Linda Luna,

      O filme é de fato bom. Vale a pena assistí-lo. É do tipo em que a gente paga 1 e leva 3, sabe como é? E eu adoro essas ofertinhas.. rsss

      Quanto ao recadinho, eu fiz mais uma meditação do que um desabafo. Confesso que foi uma coisa que me deixou um pouco tonto, que me tirou um pouco a inocência no olhar. Por outro lado, insisto que não foi falado com maldade no coração, nem por alguém vestido com a armadura de “sou sincero e falo tudo o que penso” [Esse tipo de pessoa não tem o meu respeito]. Foi apenas um comentário infeliz, precipitado feito por uma pessoa amável que não tinha a intenção de me deixar confuso.

      Também te gosto, menina.

      Ivan.

  20. Ivan, vivi essasituação de duas paixões há um tempo, por um bom tempo. Não tive nada com nenhum. E hoje ambos têm outra companhia e eu fiquei sozinha. Agora me pergunte se eu me arrependo de não ter excolhido, me decido? Não, eu não.

    Bjos

  21. Nem sei quantas vezes já vi esse filme, a última foi há +- 2 semanas. Tem como não gostar?
    Apresentei pro marido há quase 2 anos, ele se encantou com 2 histórias, essa mencionada por vc e a do Colin Firth, que após ser ter sido traído pela namorada com seu próprio irmão, viaja para aquela cidadezinha na França e conhece a portuguesa Amélia… acho que ele assemelha à nossa “história”.

    As we can see… love is really all around 😉

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