So Sorry Wilson!!

O seu Wilson entra no escritório, lamenta solenemente o atraso, explica o porquê de não ter vindo ontem. Eu lhe aponto uma cadeira e o faço confortável. Lamento não ter café pronto (o melhor do mundo). Pergunto como posso atendê-lo. Seu Wilson me instrui que quem indicou os meus serviços a ele foi a sua veterinária, corrigindo, a veterinária do seu cachorro. Decidido que não mais retardarei a vida de seu Wilson, e muito menos a minha que não anda lá folgada, eu, cuidadosamente, evitando que a vergonha se apodere do doce velhinho, participo que ele provavelmente procura os préstimos do Dr. Enéas, o geriatra da sala ao lado. Novamente lamento não ter café pronto (sim, o melhor do planeta), e com um leve toque às costas arcadas de Seu Wilson, eu o dirijo à porta, ele e seu inenarrável demérito.

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Eu, chorar? Só se for com Butterfly Kisses…

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Falta menos de um mês para minha filha mais velha se casar. Estamos todos felizes e vibrando por ela, e definitivamente tentando administrar a sensação de uma mudança tão crítica na vida de uma família: o primeiro filho saindo de casa. Mas, se resistimos às dores e agruras da separação, se a duras penas gerenciamos a minha saída de casa até chegarmos a um momento em que a beleza não está apenas num casal que é feliz junto, mas também separado, então resistiremos à saída da Ana.

Enfim, neste exato momento em que escrevo, no salão de festa do prédio onde moro, acontece o chá de panela da Ana. Há poucos minutos a mãe da Ana pediu para que me chamassem aqui em casa. Quando cheguei lá embaixo havia dezenas de mulheres, e de repente todas olhavam para mim. Em destaque a minha Neguinha, com o sorriso mais lindo, me estendeu um abraço. Foi quando a Alice (mãe da Ana, minha ex-esposa) explicou o motivo de ter solicitado a minha presença. Ela começou a relembrar que quando a Ana tinha pouco mais de 10 anos e morávamos no Texas, ao cantar comigo uma música chamada Butterfly Kisses, dizia que essa seria a música que ela entraria no altar no dia de seu casamento. Continuar lendo Eu, chorar? Só se for com Butterfly Kisses…

AQUI TEM UM BANDO DE LOUCOS!

CENÁRIO:
Rio de Janeiro, dia de chuva, apartamento do meu amigo. No sofá, eu, meus filhos Arthur e Juliana e o nosso anfitrião Haroldo. Todos quietinhos assistindo a um filme na TV.
PARTE 1:
De repente um comercial do novo smartphone da Samsung o Galaxy S3.  E o show  Famílias e suas Inside Jokes começa bem ali no sofá.
PARTE 2:
Juliana: Nossa, que lindo esse Samsung S3!
Eu: Caramba, vocês viram que maneiro o novo Samsung S3?
Arthur: Não sei se vocês já viram na TV o comercial do novo Samsung S3.
Juliana: Pai, você sabe que eu tenho um iPhone, mas você já viu o novo Samsung S3?
Eu: Não, não vi não…o que eu vi foi o comercial do novo Samsung S3.
Arthur: É, eu também não. Mas, me conta, vocês já viram o comercial do novo Samsung S3?
Juliana: Eu? Faz tempo que não vejo comercial. O último que eu vi foi do novo Samsung S3.
Eu: Qual? Aquele do novo Samsung S3?
Arthur: Não pai, o que a Ju tá falando é daquele celular, qual é mesmo o nome? Sampum, Santum, ahhh Samsung S3!!
Juliana: Ah, que nada, espera só pra vocês verem o comercial do novo Samsung S3!
Eu: Muito obrigado, eu gosto mesmo é de um filminho sem comercial. A não ser que seja aquele comercial do novo Samsung S3.
Arthur: Qual? Do novo Samsung S3?
PARTE 3:
Haroldo num canto do sofá ouvindo o diálogo surreal com uma cara de quem parece que está ficando louco. Nesse instante eu dou uma cotovelada na Juliana e com a cabeça aponto pra ela a cara de espanto do Haroldo.
PARTE 4: (o show tem que continuar)
Juliana: Gente!!! A mãe um dia desses me ligou e perguntou se eu já tinha visto o novo comercial do novo Samsung S3!
Arthur: Poxa, a mãe nunca me liga pra contar essas coisas. Ela só me liga pra perguntar se eu já tinha visto o novo comercial do novo Samsung S3!
Eu: Pior pra mim, que só recebo ligação dela pra reclamar que vocês não ajudam a arrumar a casa. Um dia desses, vocês não vão acreditar ela me ligou pra perguntar se eu já tinha visto o novo comercial do novo Samsung S3!
PARTE 5: (o estouro)
Nessa hora a cara do Haroldo parecia uma panela de pressão prestes a explodir. E o bicão que ele fez foi  a válvula. De repente ele bate forte com as mãos no joelho, se levanta, pega a xícara de café que estava na mesinha de centro, olha para todos nós e diz:
Haroldo: Puta que pariu!!! Parece um bando de louco!!
Mais história sobre Haroldo Bocão, clique aqui.

O Devaneador

Eu não sou uma sonhadora. Só devaneio para alcançar a realidade. Clarice Lispector

Eu estou sempre divagando sobre um monte de coisas.

Uma vez eu estava tão ocupado divagando que eu faltei uma semana inteira no trabalho. Infelizmente, meu chefe não era um devaneador como eu, por isso é que eu não estou mais trabalhando para aquela empresa.
Certa feita, quando eu ainda estava empregado, eu participava de uma reunião, e como todas as reuniões corporativas são chatas, eu comecei a pensar no que aconteceria se eu de repente me apoiasse sobre a mesa e começasse a jogar charme para a Dona Eliete da contabilidade. Não que eu me sentisse atraído por uma pessoa que estava a poucos anos de se aposentar e que era tão feia que se eu tivesse soluçando era só olhar pra ela que passava. Eu só queria saber o que iria acontecer se eu fizesse aquilo. Será que ela ia corresponder? Será que os meus colegas iriam ficar chocados? Ou ainda pior, excitados? Será que eles ficariam constrangidos e dariam uma desculpa para sair da sala? Ou será que iria tudo virar um inferno e a sala de reuniões se tornaria numa grande orgia?
Uma mente inquisitiva queria saber.
Numa outra ocasião, para quebrar a monotonia do trabalho, Aarão, o meu melhor amigo no departamento, inventou um jogo chamado “Você Preferiria?” e começou a brincar comigo:
Aarão: Você preferiria ser comido por um leão ou atacado por um tubarão?
Eu: Nenhum dos dois. Resposta final!
Aarão: Você tem que escolher um dos dois.
Eu: Bem. O leão tem garras?
Aarão: Como é que um leão não teria as suas garras?
Eu: O tubarão é um tubarão elefante?
Aarão: Que diferença faz?
Eu: Dãããã… o tubarão elefante não usa os dentes.
Aarão: *suspiros* Olha, pergunta você. Me dá duas coisas e eu te digo qual eu prefiro.
Eu: Beleza. Você prefere ficar rico ou morrer tentando?
Aarão: Tem que ser duas coisas que não gostaria de fazer.
Eu: Você não disse isso.
Aarão: Eu achei que estava implícito.
Eu: Tá bom! Cagar ou largar a moita?
Aarão: Você não pegou o sentido da coisa, né? Deixa pra lá
Levou um tempo até que eu pegasse o jeito da brincadeira.
Nós jogamos esse jogo todos os dias. Como a gente não queria ser acusado de roubar o tempo da empresa, nós concordamos em manter as perguntas sempre relacionadas ao trabalho.
“Você prefere continuar nesse trabalho por mais cinco anos ou prefere estar no meio de um incêndio com noventa por cento de seu corpo coberto em chamas?”
Quando as respostas começaram a ficar fáceis demais (como, por exemplo, queimar no fogo), nós decidimos aumentar o nível.
“Você prefere comer a Dona Eliete da contabilidade, ou a Dona Anita do marketing?”
Para te dar uma ideia com que tipo de questão estávamos lidando, levou três dias – inclusive perdendo a nossa hora do almoço (que compensamos saindo mais cedo) – para chegarmos a um veredito.
Eu achei que seria justo se a gente contasse a nossa decisão para as duas finalistas. Eu pedi à dona Eliete e à dona Anita que nos encontrassem na sala de reuniões.
Eu: Bem, em primeiro lugar nós queremos que vocês saibam que não foi fácil chegar a essa decisão. Vocês duas são mulheres super legais, e eu tenho certeza que seriam capazes de fazer algum homem desesperado muito feliz.
Dona Eliete: Do que se trata?
Eu: Calma, coroa. Você ainda não morreu.
*Virando para Dona Anita*
Bem, Dona Anita, a senhora tem uma grande personalidade, mas a gente acha que a senhora exagera no laquê.
E continuamos descrevendo sobre mais algumas virtudes e defeitos das duas. Finalmente chegou a hora de anunciar a vencedora. Para tornar a experiência um pouco mais emocionante angustiante eu decidi usar uma técnica que aprendi assistindo a ‘Project Runway’ e ‘So You Think You Can Dance’. Funciona assim: sabe quando dois competidores vão para a eliminação e o apresentador se vira para uma das pessoas e faz parecer que ela é a vencedora? Em seguida, no último minuto ela solta um monte de duplas negativas confusas que culminam com o perdedor indo pra casa pra cortar os pulsos e os telespectadores se perguntando que merda aconteceu?
Eu acho que esse método também funciona na minha vida pessoal. Por exemplo, digamos que eu esteja numa loja tentando decidir qual chocolate comprar. Para tornar a tarefa mais emocionante, eu ajo como se fosse escolher o Chokito, e aí no último minuto eu aponto para o Prestígio e digo: “Prestígio, você não pode não não ir. Oh Chokito, eu sinto muito em dizer “Valeu””!
Em face do meu apego nada saudável a objetos inanimados eu acabo comprando os dois. E também um pacote de Confeti. Felizmente, minha natureza empática não se estende a seres humanos.
Então, eu fiz parecer que íamos escolher dona Anita. Aí eu me virei e premiei a dona Eliete com o título da “Mulher que a Gente Comeria se Tivéssemos que Escolher Entre Ela e a Dona Anita”.
Dona Anita não me pareceu muito feliz com o resultado, mas pelo menos ela já era casada. Quanto à dona Eliete, não passa um dia sequer que eu não me vejo divagando sobre a pessoa dela. Não porque eu realmente me importe, mas sim, como eu disse antes, porque eu sou um devaneador.

Lutei toda a minha vida contra a tendência ao devaneio, sempre sem jamais deixar que ele me levasse até as últimas águas. Mas o esforço de nadar contra a doce corrente tira parte de minha força vital. E, se lutando contra o devaneio, ganho no domínio da ação, perco interiormente uma coisa muito suave de se ser e que nada substitui. Mas um dia hei de ir, sem me importar para onde o ir me levará.
Clarice Lispector

Esta noite eu vou te usar

Eu não estou assistindo (e acompanhando) a novela Gabriela. Nada contra novelas. Não. Eu apenas não tenho a disciplina para nada que é seriado. Eu não consigo estabelecer rotinas que impõem que em determinado momento, eu esteja em determinado lugar, assistindo a determinada coisa. Portanto, sou uma audiência acidental. Eu sou literalmente aquele que estava passando na sala e viu. E eu vi o Zé Wilker no papel de Coronel Jesuíno Mendonça olhar para Maitê no papel de Sinhazinha Mendonça dizer pra ela: “Mulher minha não tem indisposição quando eu a quero. Se tem dor de dente, vá ao dentista, conserte. Vá para o quarto e se prepare. Vou lhe usar”. Que se fodam as feministas, aí eu sentei e tive que ver o resto. E entre bundas, peitos, sotaques e trejeitos exagerados eu vi toda a sobra do capítulo de Gabriela naquela noite. Jorge Amado é o cara. Seria o cara apenas pela frase supramencionada. Esta noite eu vou te usar. E usou! E ai dela reclamar! Jorge Amado é o cara.
Diz a história que Jorge se retirou para um vilarejo praiano com Zélia para trabalhar (Diga-se entre parênteses: esse é também um sonho meu que não tardo a cumprir). Estando eles no tal remanso, uma criada notando que Jorge passava o dia deitado numa rede observando as conversas dos pescadores do local, perguntou à Zélia: “Dona Zélia, mas doutor Jorge num veio pra cá pra mó de trabalhar?” no que Zélia respondeu: “Mas, ele está trabalhando…” Eu sempre achei que observar as pessoas é uma forma de arte que requer dedicação, senão intoxicação.
Outra coisa que percebi é que a escolha de Juliana Paes pra fazer Gabriela não me pareceu a mais acertada. Ao contrário do que você possa estar pensando, caro leitor, não digo isso porque acho que falte talento à moça. Ela é talentosa. Muito menos digo isso porque lhe falte sensualidade. Muito pelo contrário, sobra. Tem demais. Juliana é sexy cagando. Juliana é sexy limpando o vômito de um tuberculoso. Juliana é sexy palitando os dentes careados. Juliana é sexy fazendo discurso político em defesa da foca-monge-do-mediterrâneo que está ameaçada de extinção. A Gabriela do livro não arrastava a buceta na cara de ninguém. Juliana é sensual até coberta de lama no mercado em que Seu Nacib a escolheu para ajudar na cozinha do bar Vesúvio. Portanto, ela é too much. Gabriela não era uma pirigueti. Gabriela subia no telhado pra catar a pipa e não pra mostrar a calcinha. Se é que havia uma. Pipa. Ou calcinha. Gabriela não se dava conta do frisson que causava. Gabriela só achava o turco um “moço bonito”.
Mais outra particularidade  da Juliana é que ela é muito feliz. Reparei que ela está sempre com aquela cara de menina que acabou de descobrir que tirou a nota máxima na prova de matemática e que vai ganhar um troféu no auditório da escola com a presença de todos os 2000 alunos e seus respectivos pais. Juliana está sempre com aquele riso preso de quem vai andar na montanha russa no banquinho da frente. Ela está sempre com aquela cara de quem chegou à balada e indiferente àquela fila imensa o segurança faz sinal pra ela passar na frente de todos e entrar para a área vip da casa com todos os vinte agregados que a acompanham. Tudo open bar. Ela tem aquele sorriso de quem chega ao trabalho na segunda depois que seu time se sagrou campeão brasileiro sendo que seus colegas todos apostaram dinheiro contra ele. Ela tem sempre um sorriso de vendedor do Shop Tour, de apresentador de Vídeo Show. Juliana tem a sutileza sexual do acasalamento grupal dos hipopótamos do Nilo. Too much. Gabriela de Jorge não era assim.
De qualquer maneira a gente sabe, e não dá para ignorar,  que a TV não tem mesmo como ser igual a um livro. Todavia, às vezes pode até ser melhor, mais que perfeito, como quando a gente vê a cara do Zé Wilker dizendo à Maitê: essa noite eu vou te usar. (Você deveria ter escutado a minha gargalhada quando ouvi isso. E não ponho a culpa no vinho que me acompanhava).
Novela é legal e estou aqui pensando que eu deveria ter parado mais tempo na sala quando o Leleco, o Tufão e o Jorginho conversavam à mesa enquanto tomavam cerveja e comiam farofa. Quem conhece bem o subúrbio carioca é que sabe que o texto, a cena, o ambiente e, acima de tudo, as atuações foram dignas de standing ovation!
Para coroar minha videostravaganza, hoje depois da feijoada na casa de tia Vera, eu deitado no sofá assisti o Luciano Huck naqueles quadros em que se reforma uma casa de uma família pobre, ou se você preferir um termo mais politicamente correto: uma família financeiramente impedida. Não bastassem as doses de caipirinha, a música de fundo (com um arranjo próprio para fazer até um ditador chorar), aquele mundo de gente chorando, o nariz do Luciano Huck, eu notei, ali na mesinha de cabeceira da cama do quarto novo da menina, com móveis gentilmente cedidos (cof cof cof) pela Tok Stok, um exemplar pop-up do Pequeno Príncipe. É mesmo fantástico.

A Bahia em “mim”

Eu: – Mãe, quer comer bacalhau hoje?

Mãe: – Oh, filho, eu não sei porque, mas não gosto mais de bacalhau. Veja se seu pai quer.

Eu: – Pai, vou dar uma passada na Cantina dos Açores e encomendar um bacalhau pra logo mais, você quer?

Pai: – Bacalhau?

Eu: – É pai, b a c a l h a u!

Pai: – O problema é que o bacalhau desse pessoal daqui não leva azeite de dendê…

Eu: – É, nem o café da padaria ali da esquina leva dendê.

Posts que eu nunca escrevi…

…entre aqueles que me recordo:
.
  • Minha visita à Biblioteca Nacional
  • Minha visita à Academia Brasileira de Letras
  • Meu Deus, eu passei no concurso, eu sou um Tradutor Juramentado.
  • Minhas idas ao Vilarino e José Carneiro Soares o tiozinho de grandes bigodes, que tomava água e whisky e que encontrei todas as vezes que fui lá.
  • Meu pai, o cidadão Quem
  • O trem. De Nilópolis à Central do Brasil.
  • O executivo da multinacional , a nossa teleconferência com o gerente do Chile, e o Ivan que não era eu.
  • As Neves dos Que Lhe Manjaram
  • Querida pessoa, eu nem quero te conhecer, com curso ou sem curso.
  • Rio de Janeiro paixão, Curitiba amor. Ou será o contrário?
  • A Fal é de verdade. As memórias de um lançamento de livro em Alto de Pinheiros.
  • O dia em que eu andei de tudo, só faltou o barco.
  • Jesus, 365 e a menina da Domino’s
  • Facts can be so misleading, where rumors, true or false, are often revealing.
  • Minha filha ficou noiva e eu estou querendo fazer aulas de tiro e tirar porte de arma (não necessariamente nessa ordem).
Ou seja, títulos de postagem, se unidos, dão uma postagem!

Depois acham o defunto afogado nas próprias lágrimas e não sabem o porquê!

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Cartinha que encontrei colada na porta do meu quarto quando cheguei a casa hoje à tarde: (E só de pensar que eu chamo esse ser celestial carinhosamente de “loira má”).

“Papai, eu acho que todo mundo merece ouvir palavras carinhosas de vez em quando, ou ler, né, rs.
 
Passei pra dizer que te amo muito e que você é de extrema importância pra mim, me perdoa porque nem sempre eu sou a melhor filha do mundo. Só pra dar ênfase: nem sempre hihihi
 
Entenda que eu quero sempre o seu bem, papai, então se cuida, tá?
Obrigada por tudo que você fez, faz e continuará fazendo por mim. Cada ato significa muito! Quando você tá longe eu sinto tanto a sua falta, e até mesmo quando você tá em Curitiba, trabalhador, apesar de saber que você trabalha tanto pra poder dar uma vida melhor pra mim e pros meus irmãos. Obrigada por ser um exemplo de trabalhador pra mim. Um dia quero ser como você!
 
Te amo pra sempre pai, de verdade, oro por você e sempre vou orar, tá? Conta comigo pai, quero além de filha, ser sua amiga, você é tudinho pra mim. 🙂  
 
Beijinho, Juju.
25.05.12
ALL MY LOVE TO TOU, MY EVERLASTING LOVE! UR MY SUNSHINE
Juliana